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Resumo

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e o Sistema de Monções da América do Sul (SAMS) são os principais responsáveis pela convecção sobre a região tropical da América do Sul. De acordo com resultados anteriores, a dinâmica atmosférica entre ITCZ e SAMS mudou ao longo dos últimos milênios sobre o Nordeste do Brasil (NEB) causando flutuações climáticas não esperadas para algumas regiões. Os resultados da Caverna do Trapiá e da Lagoa do Boqueirão no norte do NEB (N-NEB) apontam para um novo padrão de ZCIT nos últimos 2.500 anos. Comparando este padrão com a Amazônia oriental é possível descrever uma mudança zonal local na ZCIT durante o mesmo período. Resultados isotópicos de oxigênio prévios recentemente obtidos em espeleotemas da Gruta do Jerônimo, localizada no limite sul do NEB, na Bahia (BA) e sob influência do SAMS, sugerem que este padrão zonal da ZCIT pode estar relacionado a mudanças no SAMS no sul do NEB (S-NEB). Nossa hipótese é que mudanças na circulação atmosférica sobre NEB resultaram em diferentes padrões de precipitação na região entre N-NEB e S-NEB, enquanto a Amazônia oriental poderia se comportar como um eixo entre essas regiões, algumas vezes estando em fase com N-NEB e outras vezes em fase com S-NEB. O objetivo principal da pesquisa é melhor compreender a relação da dinâmica entre ITCZ e SAMS através da reconstituição da precipitação com base em análises de isótopos de oxigênio em estalagmites que registram os últimos dois milênios no NEB. Datações prévias de U/Th e isótopos de oxigênio obtidos dessas estalagmites da Gruta do Jerônimo indicam grande potencial para estudos abrangendo o Holoceno, especialmente os dois últimos milênios. Um estudo geocronológico detalhado dessas estalagmites será essencial para continuar a reconstituição da paleoprecipitação da região e testar nossa hipótese. Essas amostras serão datadas pelo método U/Th nos laboratórios da Xi'an Jiaotong University (China), usando a técnica de espectrometria de massa de fonte de plasma acoplado indutivamente (MC-ICP-MS, Thermo-Finnigan NEPTUNE). Os resultados irão refinar modelos de idade de estalagmites para reconstruções de paleoprecipitação da Bahia dos últimos dois milênios que serão comparados com NEB e outros registros da América do Sul para melhor compreender a relação entre ITCZ e SAMS ao longo do tempo. Outros resultados de U/Th obtidos serão essenciais para complementar o conjunto de estalagmites que registram o Holoceno e explorar amostras não datadas para potenciais novos estudos. (AU)

Resumo

A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) e o Sistema de Monções da América do Sul (SAMS) são os principais responsáveis pela convecção na região tropical da América do Sul. Apesar de estudos anteriores terem descrito a variabilidade da ITCZ em diferentes escalas de tempo, assim como a SAMS, a relação entre esses sistemas ainda não foi testada nos últimos milênios. Resultados prévios da pesquisa de pós-doutorado a respeito das estalagmites do Rio Grande do Norte (RN), Nordeste do Brasil (NEB), registram os últimos 3.500 anos e as razões isotópicas de oxigênio indicam que a migração ITCZ para o sul também esteve associada a sua projeção reduzida sobre o continente durante a Pequena Idade do Gelo, resultando em condições úmidas no RN e seca na Amazônia Oriental, enquanto a área ao sul do NEB estava seca, sugerindo reduzida influência da monção. Outros estudos sugerem que durante o LIA, a Zona de Convergência do Atlântico Sul (SACZ), uma característica fundamental do SAMS, foi deslocada para sudoeste de sua posição moderna, resultando em secas nas regiões NEB do sul, possivelmente relacionadas ao deslocamento ao sul da ITCZ, no entanto esta relação não está bem estabelecida. O objetivo principal da pesquisa é compreender melhor a dinâmica do ITCZ e sua relação com o SAMS por meio da reconstrução da precipitação com base nos estudos isotópicos dos últimos milênios. Os sítios estudados localizam-se no limite sul da ITCZ, no estado do RN, região norte do NEB, e limite sul do NEB, na Bahia (BA), que é afetado pelo SACZ. As datações U/Th previamente obtidas em estalagmites da Gruta do Jerônimo (BA) indicam grande potencial para estudos abrangendo o Holoceno. Um estudo geocronológico detalhado dessas estalagmites será essencial para continuar a reconstrução da paleoprecipitação da região. Essas amostras serão datadas pelo método U/Th no Laboratório de Isótopos de Minnesota (EUA), utilizando a técnica de espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente por multicoletor (MC-ICP-MS, Thermo-Finnigan NEPTUNE). Os resultados irão orientar os estudos isotópicos das estalagmites com o objetivo de reconstituir a paleoprecipitação da Bahia, e compará-los com os dados do Rio Grande do Norte e outros registros da América do Sul para melhor compreender a relação entre ITCZ e SACZ ao longo do tempo. (AU)

Resumo

Eventos extremos de precipitações representam a maior fonte de risco associada à variabilidade interanual nas regiões de clima tropical e vêm se tornando cada vez mais frequentes e intensos nos tempos modernos. No Brasil, cerca de 74% das mortes relacionadas a desastres naturais são associados a eventos de chuva extremos. Frente às recentes mudanças hidroclimáticas na América do Sul, torna-se necessário entender como a variabilidade nas condições climáticas interfere na frequência e magnitude desses eventos. Eventos extremos de precipitação podem causar inundações em subsuperfície, fazendo com que as cavernas, em particular, ofereçam um domínio promissor para a reconstrução da atividade de paleoinundações. Nesse contexto, propõem-se no presente projeto de pesquisa a reconstituição da frequência dos eventos extremos de precipitação baseados em registros geoquímicos de alta resolução de elementos traços nos espeleotemas da gruta Laje Branca (SP) e gruta Malfazido (PR). O projeto tem por objetivo melhor compreender como a frequência e magnitude desses eventos se relacionam com eventos climáticos de expressão global. (AU)

Resumo

Apesar de diversos estudos recentes terem focado nos mecanismos e padrões do clima sobre a América do Sul, principalmente o Sistema de Monções da América do Sul (SMAS) e sua principal feição, a Zona de Convergência da América do Sul (ZCAS), essas feições climáticas não estão bem documentadas para os últimos dois milênios sobre a bacia Amazônica. Reconstruir a história hidroclimática tropical tem sido difícil sobre a Amazônia, um dos maiores centros de profunda convecção atmosférica, grandemente devido ao fato de que áreas calcárias cársticas são raras na planície Amazônica, portanto a maioria das áreas de estudos estão localizadas nas periferias da bacia (maioria nos Andes peruanos). Além disso, interpretações podem ser complicadas devido má conservação do sedimento, incertezas na cronologia e configuração topográfica. Portanto, o entendimento da variabilidade da SMAS durante os últimos milênios tem sido melhorados por estudos envolvendo ´18O e elementos-traço em espeleotemas. Dessa forma, o presente projeto de pesquisa tem o objetivo de estudar mudanças paleoclimáticas durante o Holoceno (~2 mil anos)sobre o Sudoeste da bacia Amazônica baseado em proxies de alta resolução, os quais podem ser alcançados somente através de espeleotemas precisamente datados através do método U/Th (AU)

Resumo

Este projeto tem o objetivo de modelar dados obtidos de monitoramento de cavernas do Brasil para calibrar e aperfeiçoar as interpretações de indicadores utilizados para reconstituições paleoclimáticas. Este projeto também objetiva caracterizar o comportamento do carste em relação ao clima e mudanças ambientais, como bem, testar novos indicadores para reconstituição paleoclimática. Para isso, serão utilizados modelos de simulação como o Isotope Evolution model (ISOLUTION-model) desenvolvido pelos Drs. Michael Denninger e Denis Scholz, que serão parceiros nesse projeto. (AU)

Resumo

Este projeto tem como objetivo a reconstituição paleoclimática dos últimos períodos glaciais e interglaciais com o uso de uma assembleia de indicadores climáticos obtidos a partir do estudo de espeleotemas coletados em cavernas do Brasil. Para isso, serão utilizadas estalagmites previamente datadas com um registro isotópico de alta resolução que cobre os últimos 33 mil anos para a região centro oeste do Brasil, como também, novas amostras desta e de outras regiões do Brasil. Com base na construção de novos registros paleoclimáticos, pretendemos investigar a variabilidade climática regional e temporal e suas relações com a biodiversidade e biogeografia. Uma ênfase particular será dada, entre outras, a resposta da monção de verão a forçantes climáticas induzidas pela insolação de verão ligada ao ciclo de precessão (19 a 23 mil anos) e as mudanças na escala milenar da circulação oceânica (que tem duração média de um a três mil anos), que inclui os eventos: Dansgaard-Oeschers e Heinrichs. Essas forçantes podem mudar profundamente as condições climáticas sobre continentes e oceanos, em decorrência das mudanças de larga escala na circulação atmosférica da América do Sul e do mundo. (AU)

Resumo

O presente estudo tem como objetivo a reconstituição de vegetação nos últimos ciclos glaciais e interglaciais com base em registros de polínicos de alta resolução analisados em testemunhos marinhos provenientes da área de talude na margem equatorial oeste do oceano Atlântico (região do talude). Estes dados serão de fundamental importância para descrição de expansão/retração de florestas úmidas em corredores entre a região amazônica e o nordeste do Brasil. Pretende-se discutir como as mudanças paleoclimáticas ocorridas durante estágios glaciais do Pleistoceno podem ter afetado a área de cobertura de florestas, fator muito importante para entendimento da origem da biodiversidade dos biomas tropicais. (AU)

Resumo

Este projeto de pesquisa visa a reconstituição paleoclimática dos últimos 32 mil anos através de registros isotópicos de espeleotemas coletados em cavernas do Centro Oeste do Brasil, parte central da América do Sul. Baseado nesse novo registro paleoclimático, pretendemos investigar as variações climáticas em diferentes escalas regionais e temporais, com destaque para os eventos milenares tais como: Yong Dryas, Bølling-Allerød, Dansgaard-Oescher, Heinrichs e a transição do último máximo glacial para o Holoceno. A ênfase da pesquisa será na resposta do Sistema de Monção Sul Americano (SMSA) em relação a diferentes forçantes climáticas, como por exemplo: insolação, irradiância, gases do efeito estufa e circulação oceânica. Para melhor entender as mudanças de variação de precipitação interpretadas a partir de registros ´18O na América do Sul, iremos associar indicadores paleoclimáticos com simulações de modelos climáticos. (AU)

Resumo

O presente projeto visa reconstituir a paleoclimatologia através dos registros isotópicos para o período correspondente as últimas dezenas de milhares de anos, com base no estudo de espeleotemas coletados em cavernas da região Centro - Oeste do Brasil. Nesse contexto, o projeto já conta com amostras preliminarmente datadas e com análise isotópicas de ´13C e ´18O prontas para os últimos ~33 mil anos, dados que mostram um comportamento inédito do paleoambiente do Centro-Oeste, mais precisamente a região do pantanal. Pretende-se investigar com esses novos dados paleoclimáticos as variações regionais e temporais do clima durante a transição do Último Máximo Glacial para o atual interglacial, abrangendo os eventos milenares tais como Young Dryas, Bølling-Allerød, Dansgaard-Oescher e Heinrichs, com enfoque de como as monções de verão respondem as forçantes climáticas como variação de insolação de verão devido ao ciclo de precessão da Terra e mudanças milenares da circulação oceânica, entre outros mecanismos. Os quais podem afetar as condições climáticas no continente, devido a alterações na circulação atmosférica em diversas escalas de tempo na América do Sul e no globo. (AU)

Resumo

O presente projeto visa ampliar os registros isotópicos para o período correspondente aos últimos seis ciclos glaciais, com base no estudo de espeleotemas coletados em cavernas de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. O Brasil é um dos poucos locais do mundo com potencial para fornecer registros contínuos absolutamente datados últimos 600 mil anos, algo somente encontrado na China até hoje. Nesse contexto, o projeto já conta com amostras preliminarmente datadas que garante a obtenção dos mais longos e bem datados registros de espeleotemas do Hemisfério sul. Pretende-se investigar com esses novos arquivos paleoclimáticos as variações regionais e temporais do clima durante os períodos glaciais e interglaciais do Quaternário Tardio, principalmente como as monções de verão respondem as forçantes climáticas como variação de insolação de verão devido ao ciclo de precessão (19 a 23 mil anos) e mudanças milenares da circulação oceânica (1 a 3 mil anos), entre outros mecanismos. Os quais podem as condições climáticas no continente e oceanos, devido a alterações na circulação atmosférica em larga-escala na América do Sul e no globo. (AU)

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